1. A filosofia hebraico-portuguesa -- 2. A patrologia lusitana -- 3. A filosofia arábigo-portuguesa.

CADERNOS DE FILOSOFIA EXTRAVAGANTE - ANTÓNIO TELMO Vários Autores Um dos sinais do Quinto Império é que ainda há andorinhas O provérbio diz que uma andorinha não faz a Primavera Mas eu acho que faz Enquanto houver um homem onde resida a espiritualidade há sempre um princípio do Quinto Império António Telmo Este terceiro volume dos Cadernos de Filosofia Extravagante é o primeiro que se publica após a partida de António Telmo, que os imaginou, concebeu e fundou Constitui por isso, (...) na íntegra, um preito de homenagem ao autor da História Secreta de Portugal, nele se inserindo, bem a propósito, as actas do Colóquio A Obra e o Pensamento de António Telmo, realizado em 14 e 15 de Fevereiro de 2011, no Palácio da Independência, em Lisboa, por iniciativa do Instituto de Filosofia Luso-Brasileira, documento a que acrescem alguns testemunhos de amigos que, por uma ou outra razão, não puderam participar naquela comemoração, e duas entrevistas, uma das quais se encontrava por publicar, pelo filósofo concedidas na última década Por outro lado, nestas páginas o leitor poderá ainda encontrar dois escritos do autor de O Bateleur – um poema e um conto – nunca antes dados ao papel em letra de forma E, o que talvez seja mais, uma série significativa de correspondência epistolar até agora mantida inédita, tendo o filósofo por destinatário São missivas de Álvaro Ribeiro, José Marinho, Agostinho da Silva, Dalila Pereira da Costa e António Quadros, definindo um arco temporal que vai da publicação de Arte Poética, em 1963, à de Filosofia e Kabbalah, em 1990 Quase trinta anos de uma vida filosófica singular em que, a cada passo, são bem notórias a admiração e a amizade que mestres e condiscípulos lhe dedicam Autores- António Telmo, Pedro Martins, Renato Epifânio, Américo Rodrigues, Helena Estriga, António Braz Teixeira, Joaquim Domingues, Abel de Lacerda Botelho, Roque N Brás de Oliveira, M N Vieira, Luís Paixão, António Carlos Carvalho, Cynthia Guimarães Taveira, Rui Lopo, António Quadros Ferro, Carlos Aurélio, António Cândido Franco, Rodrigo Sobral Cunha, Carlos Vargas, Manuel Ferreira Patrício, Pedro Sinde, Paulo Santos, Pedro Paquim Ribeiro, Maurícia Teles da Silva, J Pinharanda Gomes, António Quadros, Avelino de Sousa, Elísio Gala, José Paulo Ribeiro Albuquerque, Helder Cortes, Eduardo Aroso, Isabel Xavier, Jesus Carlos, Álvaro Ribeiro, José Marinho, Agostinho da Silva, Dalila Pereira da Costa. (shrink)

DE MARINHO A PESSOA, DA FINISTERRA AO ORIENTE Os cinco ensaios, ou teoréticas abordagens, constantes do presente escrito da autoria de Renato Epifânio, concitam-nos para uma renovada reflexão, adjuvante dos temas, enigmas e problemas, suscitados no pensamento filosófico português contemporâneo, reflexão essa organizada num ritmo de incursão a protótipos do modus philosophandi, quantas vezes poéticos, de Antero, Pessoa, Junqueiro e Pascoaes, dispostos segundo uma linha sucessória, ou relacionante, com a lição transcendental que José Marinho nos legou em seus memoráveis escritos (...) A meditação de Renato Epifânio decerto actuará em cada leitor como um adjutório ao entendimento do que mais importa Pinharanda Gomes, in Posfácio. (shrink)

O ensaio propõe a leitura de duas estórias de Guimarães Rosa, “A terceira margemdo rio”, de Primeiras estórias, e “Desenredo”, de Tutameia, as quais, em algum momento, serãocotejadas com Bartleby, o escrivão, de Melville. Partindo dos títulos rosianos, deduzir-se-ãoduas potências, uma neutralizadora que abdica de tudo, a outra, também neutralizadora, quequer tudo, propondo, por fim, uma ideia de leitura que se encerra nas estórias.

Tomando como pretexto el concepto de libertad como no-dominación acuñado por Philip Pettit en su celebre Republicanismo, este breve artículo discurre mostrando el proyecto walzeriano de una sociedad libre de dominación, en la cual hombres y mujeres no se sientan subyugados bajo ningún poder y en ..

Neste ensaio apresentamos o conceito de vida para o filósofo e médico francês Georges Canguilhem (1904-1995) e, posteriormente, desenvolvemos uma reflexão deste conceito, estabelecendo um paralelo entre a emergência da tecnociência e o transumanismo. Na primeira parte do ensaio, foram selecionados trechos das obras de Canguilhem, O normal e o patológico, O conhecimento da vida e o verbete “vida” escrito para a Encyclopédie Universalis. Sobre o verbete daremos atenção para a quarta interpretação sobre a vida proposta pelo filósofo. Além dos (...) textos escolhidos, utilizaremos artigos de especialistas que aprofundem a filosofia de Georges Canguilhem. Na segunda parte, apresentaremos, de modo geral, o surgimento e as implicações éticas da tecnociência na sociedade contemporânea. Na terceira parte, apresentaremos uma possível origem do transumanismo e o instigante e complexo debate em torno deste movimento. Neste tópico apresentaremos as contribuições de filósofos alinhados ao pensamento de Canguilhem e filósofos que refletem sobre o movimento transhumanista, tais como João de Fernandes Teixeira, Natasha Vita-More e Nick Bostrom. Na conclusão, apresentaremos a relevância do diálogo entre as áreas do conhecimento como a filosofia, ciências da vida e tecnologia para compreendermos os meandros da sociedade contemporânea.Palavras chave: Georges Canguilhem; vida; tecnociência; transhumanismo. (shrink)

In this work, we propose a computational approach to the triadic model of Peircean semiosis (meaning processes). We investigate theoretical constraints about the feasibility of simulated semiosis. These constraints, which are basic requirements for the simulation of semiosis, refer to the synthesis of irreducible triadic relations (Sign–Object–Interpretant). We examine the internal organization of the triad S–O–I, that is, the relative position of its elements and how they relate to each other. We also suggest a multi-level approach based on self-organization principles. (...) In this context, semiosis is described as an emergent process. Nevertheless, the term ‘emergence’ is often used in a very informal way in the so called ‘emergent’ computation, without clear explanations and/or definitions. In this paper, we discuss in some detail the meaning of the theoretical terms ‘emergence’ and ‘emergent’, showing how such an analysis can lead to improvements of the algorithm proposed. (shrink)

Life in the text and the text in life: here we would place an “ethos of reading”. To sustain this, the categories of “subject” and “object” are rethought; the process of ethic liberation of sensibility and pleasure encouraged by Kant are described; the independence of taste with respect to knowle..

Seven informants , aged between 32 and 42, who had experienced at least one career change in their lives were interviewed about the history of their career trajectories. The interviews were analyzed according to the systematic and systemic reflexivity proposed by the phenomenological tradition: description, reduction and interpretation. The findings point to the need for professional guidance practice giving attention not only to professional information but also to a reflection of individual and work-related values. This would help both young people (...) and adults to see their own objectives more clearly and to be capable of formulating their own career plans and following them through. (shrink)

Organisations are increasingly transforming themselves to remain profitable and obtain sustainable competitive advantages. Business processes are as important as technology in promoting organisational transformation. Organisational transformation ultimately entails combining existing business components, whether or not with the same use and design, with new ones to generate novel products and services. For example, one particular type of organisation transformation is digital transformation. This notion, which covers even the subjective aspects of organisational transformation, is currently under intensive discussion and suffers from the (...) semantics terms fluctuation related to the notion of ‘organisational transformation’. We argue that this topic could strongly benefit from an ontological analysis and conceptual clarification of these notions. This paper contributes with an attempt in this direction by proposing a Core Ontology of Organisational Transformation (COOT). This ontology comprises concepts and relations central to creating a reference model representing the organisational transformation paradigm. COOT was applied in a real-world case study on a car rental company. (shrink)

Mark Rowlands develops a novel account of remembering in which episodic memories survive in a mutated form after their content has been long forgotten. He dubs this account “Rilkean memories.” I draw from this account to argue that episodic memories of past epistemic harms resulting from Miranda Fricker’s account of testimonial injustice, can persist as embodied behavioral or bodily dispositions that have negative epistemic and practical consequences long after these episodic memories have been forgotten. The way that others judge us (...) as epistemic agents—as people with the capacity to know or the ability to contribute to the pool of knowledge—and following this judgment, treat or fail to treat us as epistemic agents can cause us to adopt attitudes or behaviors with consequences to our epistemic agency. When embodied as Rilkean memories, these attitudes or behaviors raise new difficulties and become quite difficult to eradicate. (shrink)

What is the status of the claims which make up Kant’s arguments in the Critique of Pure Reason? This question seemed to Kant’s contemporaries to require a metacritique. Strawson’s criticisms of Kant should be understood in this context: as raising a metacritical challenge about Kant’s grounds for the claims which make up his arguments. What about the claims which make up Strawson’s own arguments in The Bounds of Sense? I argue in this chapter, against what I take to be the (...) general consensus, that Strawson did not and should not have understood these claims to be analytic. Rather he is somewhat puzzlingly committed to our possessing non-analytic but still a priori knowledge of his claims. What could such knowledge consist in? I’ll extract from G.E. Moore’s early writings on Kant a model for understanding such knowledge, one which enables us to better appreciate the way in which Strawson’s methodology dovetails with Kant’s own. (shrink)

Political solutions to problems like global warming and social justice are often stymied by an inability to productively communicate in everyday conversations. Motivated by these communication problems, the paper considers the role of the virtuous listener in conversations. Rather than the scripted exchanges of information between individuals, we focus on lively, intra-active conversations that are mediating events. In such conversations, the listener plays a participatory role by contributing to the content and form of the conversation. Unlike Miranda Fricker’s negative virtue (...) of testimonial justice, which neutralizes the listener’s identity-prejudices in their credibility judgments of the speaker’s testimony, we consider the positive virtues of a good listener. These positive virtues enable listeners to productively contribute to the conversation by helping create the fertile epistemic space of a non-adversarial, caring relationship that facilitates critical and creative thinking. (shrink)

A semiotic theory of systems derived from language would have the purpose of classifying all the systems of linguistic expression: philosophy, ideology, myth, poetry, art, as much as the dream, lapsus, and free association in a pluridimensional matrix that will interact with many diversified fields. In each one of these discourses it is necessary to consider a plurality of questions, the essence of which will only be comprehensible by the totality; it will be necessary to ask, in the first place, (...) what will be the purpose of this language, what function does it fulfill and for which reason has it been constructed. The concept of World vision (WV) is introduced and its relation with Generalized Collective Conscience (GCC) and Particularized Collective Conscience. Culture implies a particular WV. Culture creates GCC. The semantic field is a structure that formalizes the units of a certain culture constituting a portion of the vision of the Reality that owns this culture. An ecological case is explained. (shrink)

Resumo Palavras-chave Keywords : Narrative production. Authorship. Language. Memory. Identity. : This article comprises a detailed report on a project of narrative production, which is being conducted, every semester, with students entering the Languages course, on the Portuguese Language subject.The project consists of a process of production, reading, and rewriting of small narratives, which, at the end of the term, are gathered and organized by each student in order to assemble their own book craftily. The proposal came forth as a (...) strategy to try to solve problems related to the little familiarity with writing and to the lack of authorship marks. The engagement in the production of contextualized and guided narratives for a determined purpose has disclosed, at the end of each semester, similar results: pleasure to write, read and expose the produced texts for group discussions; concern with the interlocutor; presence of authorship marks; perception of discursive qualities on the text itself and on the text of others; concern with the adequacy of the writing to linguistic conventions; confidence on the writing process; perception of oneself as part of a history and as a result of multiple intersubjectivities; praise of one’s own life history and of one’s ancestors. The project finds itself based on enunciation theories. : Produção de narrativa. Autoria. Linguagem. Memória. Identidade. : Este artigo constitui-se do relato de um projeto de produção de narrativa que vem sendo desenvolvido, semestralmente, com alunos ingressantes no curso de Letras, na disciplina de Língua Portuguesa. O projeto consiste em um processo de produção, leitura e reescritura de pequenas narrativas com as quais, ao fim do semestre, cada aluno organiza e confecciona artesanalmente o seu próprio livro. A proposta surgiu como estratégia para tentar solucionar problemas relacionados à pouca familiaridade com a escrita e à ausência de marcas de autoria. O enfoque na produção de narrativas contextualizadas e orientadas para um determinado fim tem revelado, no fim de cada semestre, resultados semelhantes: prazer de escrever, de ler e de submeter à discussão do grupo os textos produzidos; preocupação com o interlocutor; presença de marcas de autoria; percepção de qualidades discursivas no próprio texto e no texto do outro; preocupação com a adequação da escrita às convenções linguísticas; segurança em relação à escrita; percepção de si como parte de uma história e como fruto de intersubjetividades múltiplas; valorização da própria história de vida e da de seus antepassados. O trabalho encontra suporte em teorias da linguística da enunciação. (shrink)

Este ensaio aborda o conceito de amizade em Kant, e procura relacioná-lo com amoral, o direito e a política kantianos. Como forma de introduzir a temática, começa otexto com uma abordagem do conceito e dos tipos de amizade apresentados por Aristóteles.Após isso, aborda o conceito e os tipos de amizade apresentados por Kant, tanto naDoutrina da Virtude (A Metafísica dos Costumes) quanto nas Preleções sobre Ética. O textotrata então dos problemas e das vantagens que o conceito kantiano de amizade representa,para, (...) por fim, procurar, sob inspiração de Aristóteles, aproximar a temática da amizadeem Kant de suas filosofias moral, jurídica e política. (shrink)

O objetivo deste artigo é mostrar como Kant aplicou uma estrutura cognitiva mais abstrata aos objetos da experiência. É possível observar, a partir de um exemplo _in concreto,_ a aplicação dos princípios do entendimento puro, desenvolvidos e estruturados na_ Crítica da Razão Pura_, aos objetos da experiência, neste caso, as proposições empíricas da mecânica newtoniana. Assim, apresentamos a configuração dos argumentos kantianos, sustentando que há uma relação explícita entre os princípios do entendimento puro, e os princípios metafísicos da ciência da (...) natureza, estes desenvolvidos na obra de mesmo nome – _Princípios Metafísicos de Ciência da Natureza_ – e mostramos que essa relação se dá por meio de uma estrutura argumentativa em que os princípios gerais e abstratos da primeira _Crítica_ são premissas para os princípios metafísicos aplicados dos PMCN. Buscamos, assim, provar que a estrutura da filosofia da ciência kantiana é dada, principalmente, por meio das duas obras supracitadas, e é uma teoria que tem como principal objetivo, fundamentar filosoficamente a mecânica newtoniana, a fim de explicar como um conhecimento objetivamente válido dos fenômenos do mundo é possível. (shrink)